Quem sou eu

Um apaixonado pela vida, família, amigos e política. Atualmente Presidente do Partido Progressista e Vereador do Município de Mostardas. Sejam bem vindos ao BLOG!

domingo, 21 de novembro de 2010

EXPORTAÇÃO DO ARROZ EM ALTA, MESMO COM REAL VALORIZADO


O volume de exportações no mês de outubro alcançou 61,7 mil toneladas, com destaque para a retomada das vendas do arroz beneficiado, em razão da recuperação dos preços do cereal no mercado internacional. As vendas de arroz beneficiado alcançaram 22,8 mil toneladas, que representou quase 37% do total exportado no mês.

No acumulado de 2009, (março/10 a outubro/10) as vendas externas totalizaram 394 mil toneladas, com média mensal de quase 50 mil toneladas. O perfil do produto exportado teve forte predominância do arroz quebrado, que representou 61% das operações, enquanto o arroz beneficiado, que influencia na precificação do mercado interno, correspondeu a apenas 26 % do volume total escoado. No mesmo período do ano anterior, o total exportado no mesmo período atingiu 720,6 mil toneladas, com o beneficiado representando 61% das vendas.

O faturamento com as vendas externas caiu consideravelmente, justificando a alteração do cenário internacional, mas principalmente, a questão cambial. Enquanto no ano passado as vendas externas geraram US$ 223,02 milhões de dólares, neste ano, no mesmo período, o faturamento caiu para apenas US$ 95.3 milhões de dólares, refletindo a grau de dificuldade para viabilizar a exportação brasileira do cereal.

A realização de leilões de PEP, agora autorizados, e que possibilitam o escoamento para o mercado externo, deverá ampliar o volume de exportações do arroz beneficiado e naturalmente, favorecer a recuperação do mercado interno, ainda nesta entressafra.

As importações em outubro atingiram um volume expressivo de 112,5 mil toneladas, e no acumulado anual, 703,9 mil toneladas, com um crescimento de 21% sobre igual período do ano anterior. A média mensal foi de 88 mil toneladas, em 2010, que para os próximos meses deverá ser mantida ou até ligeiramente abaixo, devido a menor disponibilidade de produto no Mercosul até o início da nova safra.

Fonte: IRGA/VP Mercado Federarroz – 19/11/10


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