Foi um sutil puxão de orelhas.
Durante visita à Lagoa do Peixe, no sul do Estado, o ambientalista francês Jean-Michel Cousteau se disse “chocado” com a sujeira do lugar.
Garrafas pet, sacolas e restos de redes pontuam a paisagem.
A diretora do parque que abriga a reserva ecológica declarou ontem, ao Informe Especial, que a culpa é dos barcos e navios que jogam plástico no mar.
Maria Tereza Queiroz Melo afirmou: “Não adianta limpar, porque sempre haverá lixo”. E foi além. Argumentou que a situação é a mesma em todo o litoral do Rio Grande do Sul.
Santuário profanado 2
Uma vez por ano, um mutirão limpa o Parque da Lagoa do Peixe, área protegida pelo Ibama nos municípios de Mostardas e de Tavares.
Quando esteve no local, Jean-Michel Cousteau, encantado com a beleza da região, sugeriu: “Que se limpe uma vez por semana”. O filho de Jacques Cousteau acha que a solução não passa pela estrutura física e de pessoal, mas sim pela gestão dos recursos já existentes.
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