Pré-candidatos aparecem com 37% das intenções de voto
A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, empatou com seu maior rival, o tucano José Serra, na pesquisa de intenção de voto Datafolha: ambos aparecem com 37%. Na sondagem anterior, em meados de abril, a petista tinha 30% das intenções de voto e Serra, 42%. Marina Silva, pré-candidata do PV, se manteve estável em relação à última sondagem, com 12%.
Os números foram publicados na edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo. A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 12044/2010, foi realizada na quinta-feira e ontem com 2.660 eleitores. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Votos nulos, em branco ou nenhum somam 5%. Os indecisos são 9%.
Dilma também apresentou crescimento na pesquisa espontânea, quando os eleitores não são apresentados a uma lista de candidatos: subiu de 13% para 19%, ultrapassando o tucano, que em abril pontuava 12% e agora foi para 14%. No entanto, ambos aparecem em uma curva ascendente na pesquisa espontânea. Tanto Serra quanto Dilma tinham 8% na sondagem realizada em dezembro do ano passado. Marina tem 3%.
No cenário com concorrentes pequenos, os números não apresentam mudança substancial. Dilma e Serra ficam com 36% das intenções de voto e Marina, com 10%. Em relação à rejeição dos eleitores, a petista também teve bons resultados: caiu de 24% para 20%. Assim como Marina, que foi de 20% para 14%. Serra, entretanto, subiu de 24% para 27%, mas ainda dentro da margem de erro.
O empate entre Dilma e Serra persiste na projeção de segundo turno. Numa disputa entre os dois, a petista teria 46% das intenções de voto contra 45% do tucano. Na pesquisa Datafolha anterior, eles apresentavam, respectivamente, 40% e 50%.
Governo Lula
O Datafolha também aponta recorde de aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva desde que ele assumiu, em janeiro de 2003: 76% avaliam sua gestão como bom/ótimo. O número é o mesmo registrado, segundo o instituto, em março deste ano, antes de recuar em abril para 73%. O governo é regular para 19% dos entrevistados e ruim/péssimo para 5%.
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