Autoridades, agricultores, e pescadores de Mostardas e Tavares estão reivindicando junto ao ICMBio-Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, a abertura da Barra da Lagoa do Peixe. Segundo alguns pescadores e produtores que me procuraram na Câmara para buscar uma solução junto ao órgão ambiental, já tiveram vários prejuízos com a enchente nos campos e estrada que dá acesso a Praia do Farol (Tavares). Em contato com a Chefe do Parque, Maria Tereza na última terça-feira, 22/09, uma equipe técnica deverá fazer o estudo durante a quinta e sexta-feira, para decidir a abertura ou não da barra. A pergunta que não quer calar é: QUEM PAGA OS PREJUÍZOS DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS QUE VIVEM DENTRO DO PARQUE?
Obs: no mapinha acima, o trecho trilha velha terra é a foto tirada no dia 30/08.
Em tempo: a abertura da barra desloca a água do banhado e da lagoa do peixe para o mar.
13 comentários:
O IBAMA deveria cuidar mais do roubo de madeira na Amazonia. La eles dizem que a imensidão da floresta prejudica a fiscalização,( e tem tbm os fiscais corruptos), então deveria ter muito mais fiscais honestos, sugiro que estes que estão por aqui se mudem para lá e não fiquem aqui atrapalhando a tradição pesqueira da região.
Desde que me conheço por gente, a barra da Lagoa é aberta. Ninguém mais além dos pescadores conhece a necessidade daquele local.
Moisés,
Tenho trabalhado muito nos últimos anos sobre comunidades tradicionais e unidades de conservação. É um tema novo no campo da pesquisa e das políticas públicas. O PARNA apresenta diversos conflitos em Mostardas. Acredito que a alternativa séria para manter a unidade de conservação e ao mesmo tempo criar mecanismo para manutenção da economia local é viável e mais do que nunca, necessária. Mas, para isso, é preciso que o Governo Federal, através do ICMBIO e o Município façam pactos e entrem em concenso. É uma tarefa difícil, mas necessária para garantia da cidadania local. Outra questão importante, é que as políticas locais, como Plano Diretor, Plano Ambiental e outros instrumentos devem prever enfrentamento a estes problemas pontuais. Finalizando, o saber local é patrimônio cultural de Mostardas. Respeitá-lo é fundamental.
olá Tuva e Jorginho, agradeço pela postagem aqui colocadas. A Tuva fez um desabafo sobre a situação, que todos aqui sabem que devem priorizar o meio ambiente. O que não podemos e não vamos admitir é que comunidades tradicionais como os Pescadores e os proprietários de terras dentro do Parque tenham prejuízos, como tantos que já foram registrados. O diálogo vem sendo traçado diariamente por parte dos Executivos de Tavares e Mostardas. Concordo com o Jorge sobre o PACTO que deveria ser feito, olhando sempre o bom senso, mas Jorge, estou sendo testemunha de que isso tá ser tornando inviável. É lamentável, não tenho nada contra a Maria Tereza, o ICMBio ou o IBAMA, vejo sim que está tendo apenas essa falta de diálogo, PACTO e BOM SENSO!
Quem paga o prejuízo???
Cadê as indenizações destas áreas???
em tempo: a falta de diálogo, bom senso e pacto é por parte do órgão ambiental, que não aceita discutir francamente a situação.
Eu me lembro quando abraçamos o Banhado do Jacaré. O Leonardo do IBAMA saiu corrido daqui porque não admitia a continuação do asfalto. Para ele as pessoas de Tavares e Mostardas eram menos importante que aquele jacaré.Uma criança doente que necessitasse de medicos na capital, teria que enfrentar um trecho muito ruim, porque o jacaré tinha mais importancia que a saude das pessoas. Eu faço minha parte, cuido muito bem na natureza. Mas temos que cuidar muito bem da saude das pessoas em todos os sentidos. O IBAMA não tem o direito de atrapalhar a vida daqueles que moram ao longo da Lagoa e sempre tiraram sua subsistencia de lá. É a vida deles!!! Ajudem por favor!
Moisés,
As Unidades de Conservação possuem um instrumento de participação da comunidade que se chama Conselho Consultivo. Este é um espaço de decisão e discussão. É uma pena que esteja desfocado sua utilização. Piutra questão, como as políticas locais dialogam com o PARNA? Qual o modelo de desenvolvimento que queremos para Mostardas? Acredito que os pescadores tradicionais devem ter garantidos seu modo de vida. Moisés, sugiro uma AP sobre o tema, com todas as partes. Seria de extrema relevância. O PARNA não pode ser visto como um problema, mas como uma oportunidade. Acredito nesta possibilidade.
Amigo vereador Moisés, vossa atitude com os demais pares da câmara é lovavel e justa, frente a falta de dialogo com essa Sra. Maria Teresa, engraçado que ela própria usa as estradas feitas pelos municipios de Mostardas e Tavares para ter acesso ao parque, e não nos deixa sequer mantelas em condições de trafego, os vereadores estão expondo a vontade da comunidade com certeza, estamos ai para apoialos até essa louca se sumi daqui, que é o primeiro passo, um abração e obrigado pelo espaço!
Rudy... eu é que agradeço a sua manifestação. Tais coberto de razão na colocação do uso dessas estradas pelo órgão ambiental. A Câmara de Vereadores de Mostardas e Tavares, é como você disse, manifestou o que a população pensa da maneira radical que a gestão do PARNA vem adotando a muito tempo.
Jorge, já protocolamos um pedido para uma Audiência Pública que deve acontecer em breve. O que as comunidades querem é um diálogo, já que até agora as coisas foram resolvidas a goela abaixo.
Segundo a lei 8.437/92 art.11 diz.
OParque Nacional tem como objetivo básici a preservação do eco sistemas naturais de grande relevância eccológica e de belesas cênicas possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental,de recreação em contato com a natureza e de TURISMO ECOLÓGICO.
Observa-se que as limitações mpostaspela lei 9.985/2000, e decreto 84.017 são aplicaveis igualmente sobre as áreas de entornos sob pena de se tornarem INÓCUAS (inválidas) as medidas protetivas que venham a ser adotadas. (refíro-me ao pinos dentro do parque)
obs.no comentário anterior cometi erro geáfico (natureza) desc.
A coisa mais triste que um município , é ser oprimido,ver seus habitantes sem direito a lazer , ver seus pescadores impedidos de sustentar seus filios, de ter direito de opinião ,de poder viver em paz com a natureza,vêr seu município sem auto estima , sem perspectiva de futuro, sem direito de mostrar as belezas de seu município,tornar-se uma cidade turística.Pobre município de TAVARES.SOCORRO!!!
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