Uma Comitiva de Vereadores de Mostardas e Tavares está em Brasília, buscando entre outros assuntos debater com Deputados e Senadores o impasse referente a não abertura da Barra da Lagoa do Peixe. Ontem a repórter Ana Amélia Lemos, fez um comentário durante o Jornal do Almoço sobre a situação que se arrasta mais de 2 meses. A duas Câmaras aprovaram na Sessão Ordinária da última segunda feira, 28-9, uma Moção de Repúdio à senhora, Maria Tereza Queiroz Melo, Diretora responsável pelo Parque Nacional da Lagoa do Peixe. A comitiva é composta além de mim, pelo Pres. Câmara de Tavares, Antônio Carlos-PMDB, Vereadores de Mostardas, Paulo Pereira-PDT, Júnior Pereira-DEM, Léo Pereira-PSDB e o Vice Prefeito de Mostardas, Enio Abreu-PP. O objetivo é a troca de comando da gerência do parque e a abertura imediata da barra.
3 comentários:
Estas fotos deveriam estar estampadas nos grandes jornais.
concordo com a Tuva e devemos divulgá-las na internet para nossos amigos.
O PARNA é uma unidade de conservação de proteção integral, que são aquelas que têm como objetivo básico a preservação da natureza, sendo admitido o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na Lei do SNUC. Os parques tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. O PARNA abrange os municípios de Tavares (80%), Mostardas (17%) e São José do Norte (3%). A unidade foi criada pelo Decreto nº 93.546 de 06.11.1986 e possui área de de 34.400 ha e perímetro de 138,84 km (cálculo cartográfico).
Os principais conflitos existentes no parque estão relacionados a ocupação das comunidades de pescadores, agricultura, pecuária e regularização fundiária. Por um lado, está a importância ambiental do PARNA. De outro, temos a necessidade de desenvolvimento da região. De que forma equaciona-se estas questões harmonicamente? A primeira delas é o reconhecimento do PARNA nas políticas públicas locais. Dois instrumentos são fundamentais nesse processo: o Plano Diretor e o Plano Ambiental. Esses istrumentos podem prever uma série de mecanismos de aproximação e exercício intersetorial. Há ainda os espaços de controle social. O Conselho Consultivo do Parque e o Conselho do Meio Ambiente de Mostardas são legitimados a promoverem estes diáolgos. A política municipal do meio ambiente aprovada pela câmara pode estabelecer as estratégias de ação que busquem projetos e programas no sentido de preservar o meio ambiente e enfrentar este e outros agravantes ambientais de Mostardas.
Postar um comentário